Certamente Alberto Caeiro era uma das melhores partes de Fernando Pessoa. O meu favorito porque amo a pureza, porque amo a simplicidade, porque amo o que está cada dia mais escasso. Desejo preservar a melhor parte de mim. Desejo que vocês preservem o que há de mais puro em vocês. Sejam grandes. Atenham-se ao que vem do céu. Quanto `as miudezas? Não sei. Elas inevitavelmente tentarão nos desviar, nos enganando de forma astuta. Entretanto, coisas grandes ocupam tanto espaço que, se formos espertos, as teremos em nosso foco e não iremos nos incomodar tanto.
Que o meu Alberto Caeiro esteja sempre respirando e aceso! Muito aceso!
VII – Da Minha Aldeia
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo… Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura… Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Te amos.
KK
Que o meu Alberto Caeiro esteja sempre respirando e aceso! Muito aceso!
VII – Da Minha Aldeia
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo… Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura… Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Te amos.
KK
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