segunda-feira, 17 de agosto de 2009

[Te Contei] Cláudia Leitte relembra seus tempos de criança e fala sobre Davi


Arquivo pessoal
Claudia aos 2 anos e atualmente com o filho Davi


Mãe há sete meses, Cláudia Leitte volta e meia busca, em suas experiências de infância, ajuda para educar o seu filho, Davi, da união com o empresário Marcio Pedreira. Nascida em uma família de classe média de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, ela lembra que, apesar de seus pais terem vivido alguns apertos financeiros, não chegou a lhe faltar nada em casa: "Quero que o Davi saiba o verdadeiro valor da vida, exatamente como os meus pais me ensinaram, só que de um modo mais confortável", explica ela, que cedeu com exclusividade ao TE CONTEI uma foto de quando tinha 2 aninhos. Uma fofura, né?

Quando o assunto é dar amor ao pequeno, que herdou os olhos azuis do bisavô materno, a cantora não economiza: "Eu e Marcio cobrimos Davi de amor e carinho. Não tenho essa paranoia de achar que ele vai ser mimado. Vou criá-lo com sabedoria, se Deus quiser, mas faço questão de tê-lo entre nós dois, no meio da cama, como meus pais fizeram comigo e meu irmão".Atualmente em turnê pelo país com o show "Sette", Claudia conseguiu voltar ao seu peso ideal com acompanhamento médico e exercícios físicos. E, o mais importante, não deixou de amamentar o seu bebê. "Agora ele já começa a experimentar uma alimentação complementar, além do leite materno, que foi sua única alimentação nesses primeiros seis meses”, revela a madrinha da campanha de Aleitamento Materno, promovida pelo Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Depois do susto que passou há três meses, quando Davi ficou hospitalizado, a mãe de primeira viagem acredita que se tornou uma pessoa mais forte. "A gente nunca espera que coisas ruins aconteçam conosco. Independentemente do quanto você proteja seu filho, ele está suscetível a essas coisas. É preciso ficar ligado. Isso me fortaleceu. Ele está recuperado, sem nenhuma sequela, graças a Deus!", comemora a loura, que pretende ter casa cheia nos próximos anos: “De repente, da próxima vez, terei logo dois (risos). Não sei em quanto tempo, só quero esperar Davi ficar um pouquinho maior. Quem sabe daqui a uns dois anos".

Leia a seguir entrevista na íntegra.

TE CONTEI: Você é uma pessoa supersticiosa? Recebeu algum sinal de Deus que o seu filho Davi ficaria totalmente recuperado?
CLAUDIA LEITTE:
Não tenho superstição, mas sempre faço uma oração com a minha banda. A gente nunca espera que coisas ruins aconteçam conosco. Independentemente do quanto você proteja seu filho, ele está suscetível a essas coisas. É preciso ficar ligado. Isso me fortaleceu. Ele está recuperado, sem nenhuma sequela, graças a Deus! Mas, naquela tarde (dia em que ele adoeceu), foi como se algo viesse e me dissesse: corra para o hospital, o seu filho precisa de ajuda urgentemente. Consegui a orientação médica certa, levei para o lugar certo e só tenho que agradecer a Deus por tudo. Ele me guiou, me colocou diante das pessoas iluminadas e ajudou a devolver a saúde a Davi.

TC: O que faltou na sua infância que você gostaria de dar ao seu filho?
CL:
Não faltou nada na minha infância, graças a Deus. Acho que os apertos financeiros vividos por meus pais, de certa forma, estimularam nossa criatividade. Eu e meu irmão sempre fomos expansivos e aprendemos desde cedo a transformar e a construir. Muito embora meus pais sofressem, nunca os vi brigando. Crescemos em meio ao amor e a alegria. Minha mãe colocava cola em nossas mãos para que a gente esperasse secar e, em seguida, a descamasse. Eu adorava aquilo. Eles não podiam comprar um par de tênis novo para a gente ir à escola, e eu lembro de ter sentido medo de não poder ver meus coleguinhas de classe no dia seguinte, pois ouvi minha mãe chorar com a mensalidade atrasada. Eu sei que meu filho não vai precisar pegar um ônibus em plena madrugada para fazer inalação num posto de saúde, mas isso não me fez mal nenhum. Quero que ele saiba o verdadeiro valor da vida, exatamente como meus pais me ensinaram, só que de um modo mais confortável.

TC: O que você teve na sua infância que gostaria de dar a ele?
CL:
Eu e Marcio cobrimos Davi de amor e carinho. Não tenho essa paranoia de achar que ele vai ser mimado. Vou criá-lo com sabedoria, se Deus quiser, mas faço questão de tê-lo entre nós dois, no meio da cama, como meus pais fizeram comigo e com o meu irmão. Quero que ele veja o bem precioso que tem: uma família unida. A história de amor irá se repetir, tenho certeza. E o amor é tudo na vida. As coisas materiais são efêmeras, mas o amor é eterno.

TC: Já dá para perceber quais são as características que seu filho puxou de você? Quais são as mais marcantes?
CL:
Davi é tranquilo e sério como o pai, mas, quando me vê, mostra a gengiva no ato (risos). Ele tem os olhos do meu bisavô, azuis, mas acho que ficarão verdes como os do Marcio. Todo mundo fala que a boquinha dele é igual à minha, mas eu não consigo achá-lo parecido comigo ainda. No entanto, já dá para notar que ele vai ser uma criança esperta, pelo brilho dos olhos e pela atenção que demonstra com tudo à sua volta.

TC: Qual é a música que você canta para ele dormir?
CL:
Davi escuta um repertório enorme e variado. Cantarolo Beethoven, Sinatra, Batatinha, Trem da Alegria e um monte de outras coisas. Mas a que ele mais gosta é "Somewhere over the rainbow".

TC: Já compôs alguma música para ele?
CL: Já fiz umas coisinhas bem bobinhas e outras sérias. Ele me inspira até em ser alguém melhor. Ele é tudo para mim. Simboliza o novo, me dá força e alegria, e isso é muito bom. Ter um filho completa uma mulher.

TC: Na época em que Davi ficou internado, qual foi a mensagem de apoio enviada por um fã que mais a ajudou?
CL:
Saber que havia muitas pessoas ali, orando, na frente do hospital, dia e noite, me fortaleceu. A princípio, não gostei de saber que a notícia tinha se espalhado, uma vez que eu não havia autorizado, mas depois agradeci a Deus. Muita gente estava fazendo corrente de oração pela vida de Davi, no Brasil inteiro. Muita gente mesmo! Lembro-me de que duas jornalistas que fizeram plantão no hospital me mandaram mensagens através de meu assessor de imprensa. Elas deixaram o lado profissional de lado e foram mães acima de tudo. Foi algo marcante e que me deu a exata dimensão da vida, da solidariedade das pessoas.

TC: Como está sendo a rotina de dividir o tempo entre shows e o papel de mãe? O seu marido a ajuda com as tarefas do dia a dia?
CL:
Não existe rotina, apesar de o Davi ter os horários dele bem certinhos. Eu me desdobro e, confesso, fico cansada demais, mas tem sido a melhor fase da minha vida. Eu nasci para ser mãe. Agora ele já começa a experimentar uma alimentação complementar, além do leite materno, que foi a única alimentação dele nesses primeiros seis meses. Isso vai me dar uma folguinha a mais, mas, de resto, estou e estarei sempre presente em cada minuto da vida dele.

TC: Você mudou a sua alimentação para amamentar o Davi? O que deixou de comer e o que passou a comer por causa disso?
CL: Eu sou disciplinada e tenho prazer em ser quando me alimento. Gosto de coisas leves e saudáveis. Eu trocaria uma pizza por um prato de verdura com facilidade e água na boca. Isso me beneficiou e ao meu filho também. Logo, não fiz grandes sacrifícios. Mas confesso que sinto falta do chocolate. Dizem que dá cólica nos bebês, então, evito mesmo. Acho que no total fiquei uns quatro meses e meio sem comer chocolate. Lembro que o Davi estava com um mês e o Marcio comprou um monte de coisas feitas com milho, porque minha avó disse que era bom para fortalecer o leite. Eu caí em cima da canjica e de um mingau maravilhoso, mas isso tudo é mito. Uma alimentação saudável faz bem para mãe e para o bebê.

TC: Mudou a sua rotina de exercícios durante a gravidez?
CL: Eu parei com as atividades físicas desde que descobri a gravidez, pois eu continuei fazendo shows e o gasto de energia já era intenso no palco, uma sobrecarga poderia comprometer minha gestação. Estava no início do oitavo mês quando deixei os palcos num show inesquecível em Natal (RN). Meu médico esteve sempre ao meu lado, me vigiando, e de vez em quando sinalizando para eu me conter. Podia parir a qualquer momento, mas deu tudo certo e Davizinho veio ao mundo quando quis. Depois que dei à luz, tinha um mês para retomar minhas atividades e isso exigia ter um condicionamento físico impecável. Eu não estava ansiosa para voltar à minha forma, mas para subir no trio e aguentar os cinco dias de maratona no Carnaval. Assim que meu médico me deu alta, comecei a fazer caminhadas em casa. Quando pude começar a correr, vinte dias depois do meu parto, não hesitei. Entretanto, tenho certeza de que o que me fez emagrecer tudo o que ganhei na gestação foi a amamentação. Agora continuo amamentando, mas parei com os exercícios. Quando retomar, quero nadar, nadar e nadar. Esse é o meu esporte favorito.

TC: Você pretende dar um irmãozinho ou irmãzinha para o Davi?
CL: Pretendo dar alguns irmãos ao Davi, se Deus quiser. De repente, na próxima terei logo dois (risos). Não sei em quanto tempo, só quero esperar Davi ficar um pouquinho maior. Quem sabe daqui a uns dois anos...


Fonte: http://tecontei.virgula.uol.com.br/reportagem/noticia/57438/claudia-leitte-relembra-seus-tempos-de-crianca-e-fala-sobre-davi.html

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