
O 2 de Julho é, há 186 anos, a data mais importante da Bahia. Ela celebra a vitória das tropas brasileiras que, através de heróicas batalhas, conseguiram a libertação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. E este ano, esta celebração ganhou um elemento novo: um show aberto para todos os baianos, que levou milhares de pessoas ao Farol da Barra, a misturar música e história. Show que marcou também o início da nova turnê da musa Claudia Leitte.
- Fazer um show aberto ao publico baiano era um presente que queria dar a mim mesma e a minha terra faz algum tempo. Planejávamos este evento para o ano passado, mas o adiamos. Agora ele acontece numa data duplamente especial: o 2 de Julho, pelo simbolismo cívico que representa em nossos corações e por acontecer uma semana antes do meu aniversario, o que me permite dividir este momento de uma forma mais próxima com meus fãs. Estou vivendo uma fase muito especial que, tenho certeza, antecipa grandes mudanças em minha vida e tanta felicidade precisa ser compartilhada com os meus companheiros, na minha casa, Salvador – diz Claudia.
A estrutura do palco foi cuidadosamente planejada, seguindo o conceito Orbit (em formato de concha) com 20 metros de boca de cena e foi revestido em material translúcido para poder aparecer o Farol da Barra atrás. Foram 9 toneladas de luz, 20 toneladas de som, mais de 1.000 KWA de energia e uma dezena de câmeras para filmar e documentar cada detalhe do mega-evento.
As coreografias, exaustivamente ensaiadas, surpreenderam o público, principalmete a entrada triunfal de Claudia, em meio a 16 bailarinos, numa homenagem a guerra da independência da Bahia e a heroína Maria Quitéria. O repertório afiado, os arranjos, ricos e gostosos:
No palco, duas atrações muito especiais: Leo, do Parangolé, e Eddy, do Fantasmão. E os primeiros passos para o novo DVD:
O evento, além de celebrar a Independência da Bahia, marcou o lançamento nacional da nova turnê da musa baiana denominada Sette. Sete com dois “t”, assim como Leitte, de Claudia Leitte.
- Estou muito feliz por estar em casa. A escolha do 7 para denominar a turnê mistura a busca pela perfeição e o desejo de imprimir um ritmo ainda mais eletrizante ao seu trabalho.
Sete são as notas musicais e a música está presente em cada instante de sua vida. Sete são os pecados capitais – vaidade, avareza, ira, preguiça, luxúria, inveja e gula – e a todos condena, assim como sete são as virtudes – castidade, generosidade, temperança, diligência, paciência, caridade e humildade - e entre elas, exalta acima de tudo a generosidade e a humildade.
No figurino, uma homenagem especial à heroína Maria Quitéria
Nas quase três horas de show, Claudia usou quatro roupas diferentes. Ela dividiu o palco com 16 bailarinos e 13 músicos e entrou usando um figurino que arremetia a dos combatentes baianos na luta pela independência. Na verdade, todos estavam com o mesmo traje e ainda tinham nas mãos um escudo de metal.
Foi uma homenagem da cantora à Maria Quitéria de Jesus, uma militar baiana que participou ativamente da Guerra da Independência, e foi uma heroína na época. Impedida de se alistar ao Exército por ser mulher, mas decidida a enfrentar as tropas portuguesas com o sonho da liberdade do povo brasileiro, Maria Quitéria tomou uma decisão extrema: cortou o cabelo, vestiu-se de homem e foi para Cachoeira, onde se alistou com o nome de Medeiros, no Batalhão dos Voluntários do Príncipe, chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde de seu uniforme.
Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete (1823) e condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul (1823) em uma audiência especial, onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador, D. Pedro I.
Aspas de Claudia concedidas ant do show
O show na Bahia
Estou muito feliz por estar em casa. Fazer um show aberto ao publico é um presente que queria dar a mim mesma e a minha terra faz algum tempo. Planejávamos este evento para o ano passado, mas o adiamos. Agora ele irá acontecer uma semana antes do meu aniversario e, portanto, sinto-me realmente agraciada. Estou vivendo uma fase muito especial que, tenho certeza, antecipa grandes mudanças em minha vida e tanta felicidade precisa ser compartilhada com os meus companheiros, na minha casa, Salvador.
A turnê Sette
Estávamos fazendo o show de Copacabana. Agora vamos dar continuidade a historia que começou em Fevereiro do ano passado, mas nos preparando para um próximo trabalho. Pretendo fazer um outro documentário, como no primeiro, e ele começa a ser rodado agora. Os arranjos serão diferentes e a cênica também.
E o repertório
Não vamos tocar musicas do próximo disco, que deve sair no final de outubro, num projeto maravilhoso com clipes e com o documentário, mas fizemos arranjos especiais, ensaiamos releituras e criamos muitos efeitos para o show.
Alguém te inspirou
Esse primeiro ano de estrada em carreira solo me inspirou bastante. Sou uma pesquisadora. Gosto de estar antenada e adoro dar um significado a cada detalhe do meu trabalho. Não quero nada superficial, porque sou apaixonada pelo que faço e me dedico inteiramente. Quero que exista uma mensagem especial para as pessoas e para mim. Não gosto da idéia de subir e fazer mais um show. Pra esse novo show assisti a muitos outros shows, mas não houve alguém em especial. Eu pensei na minha historia com os músicos, na minha relação com o publico e no que ele me dá.
A nova fase
A concepção do show é minha. Muito embora eu tenha o privilegio de escutar uma equipe competente e extremamente dedicada, as idéias partem da minha cabeça. Não que eu tenha uma postura ditatorial, mas o fato é que não faço o que não quero. Alem disso, é o meu show e eu preciso compartilhar algo meu com o publico. Nesse show quero dividir minha historia com as pessoas, quero que elas saibam mais de mim e de coisas que vivi que são especiais para serem compartilhadas.
De onde veio este Sette
Este número sempre me acompanha. Tenho mania de 7 desde pequena. Eu somo placas de carro, números de casas, de ônibus e, claro faço o estudo da Bíblia, que menciona o numero sete muitas e muitas vezes. Não sou supersticiosa, mas acredito no sobrenatural. Hoje quando faço estudo da palavra de Deus, acho que ter este contato com o numero sete é como se estivesse sendo lembrada de algo especial o tempo inteiro. Eu me casei no dia sete, nasci no mês 7, meu nome tem 7 letras, quando comecei no babado éramos 7 músicos, são 7 as notas musicais, e por aí vai.
Vc foi a algum numerólogo
Não. Nunca fiz numerologia. rs. O outro "T" foi algo de menina. Eu não achava que tinha um nome artístico. rs Achava meu nome comum. Tentei americanizar meu segundo nome, que é Cristina, tornando-o Christie, por causa de Mila Christie, mas isso só funcionou com Mila mesmo. Aí inventei o outro "T" nos cadernos da escola. Eu ensaiava meus autógrafos assim.
Sobre Horizonte
Sinto que a musica fala tudo que eu queria dizer para os meus fas naquele momento. Eu iria seguir em carreira solo "tranqüila, sem pressa pra voar, e acreditava que podia chegar bem longe", mas naquele noite, em Copa, eu só precisava da certeza de que eles estariam comigo. É isso que está na letra da musica e é exatamente o que meu coração dizia. "Nem sempre a vida traz de volta o que o tempo separou do coração, vontade de recomeçar sem medo, abrir a porta e caminhar na direção dessa verdade. Que bom que o seu amor me escolheu que bom que o seu sorriso trouxe a forca, me deu coragem..." As coisas mudaram. Eu ia seguir em frente, mas me sentia segura, feliz com desafio, porque havia sido escolhida por eles.
Um show mais maduro
Sem duvida!! Vc vai ver o que vou fazer lá. rsrsrsrs
A “nova” Claudia Leitte
Sou uma artista mais madura, mas muuuuuuiiiittto disposta a aprender. Continuo com sede de novidade. Continuo inquieta.
O novo DVD
Este DVD terá produções independentes. Cada Clipe cantará com um roteiro e uma imagem exclusivos. Um DVD convencional tem apenas um roteiro. Serão produções diferentes, entende?
Fonte: http://claudialeitte.uol.com.br/cl/mod_noticia.asp?n=1071
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