Após a recuperação do filho Davi, a cantora se diz mais fortalecida e revela as alegrias de ser mãe Aos 28 anos de idade, Claudia Leitte realizou seu maior sonho: ser mãe. Davi nasceu em 20 de janeiro e veio completar as alegrias e bênçãos na vida da cantora, que está no auge da carreira e deslumbrada com a maternidade. Mesmo com a agenda lotada, ela se desdobra para amamentar e cuidar do rebento. “Não existe nada mais prazeroso do que colocar Davi no peito”, afirma.
Em maio, a mamãe coruja teve um grande susto: o bebê de apenas 3 meses ficou internado com meningite por oito dias. Claudinha passou seu primeiro Dia das Mães no hospital, rezando pela recuperação de Davi. “Isso me fortaleceu”, relata.
Nessa entrevista exclusiva, Claudia Leitte conta como encontrou forças para enfrentar a situação e quais estão sendo as descobertas da maternidade.
Como a maternidade te mudou?
Mudou o ser humano por completo. Agora existe em mim uma vontade muito maior de realizar e isso interfere demais no meu trabalho e na minha maneira de ver a vida. Estou mais exigente.
O que é mais incrível e o que é mais assustador nessa experiência?
Devo confessar que vivo vislumbrando várias situações que me assustam um pouco. Isso variou desde o primeiro banho até como educar Davi nesse mundo doido. Todavia, acho que ser mãe é um processo gradativo, um exercício diário. Muito aprendizado, segundo minha mãe, que é uma exímia mamãe!
Muitas mudanças foram acontecendo e me direcionando desde que escutei o coraçãozinho do meu bebê batendo pela primeira vez. A cada dia nosso corpo, nossos pensamentos e nossa vida vão se moldando para essa benção que é ser mãe.
O que passou pela sua cabeça nesses dias em que o Davi ficou internado? Você se apegou a alguma fé ou religião?
A gente nunca espera que coisas ruins aconteçam conosco. Independentemente do quanto você proteja seu filho, ele está suscetível a essas coisas. É preciso ficar ligado. Isso me fortaleceu.
Eu sei que Deus é amigo do tempo e que não deixou de agir sequer um minuto. Eu não sou evangélica. Leio a Bíblia regularmente e estudo a palavra de Deus. Creio piamente em Deus e em Seus sinais. Oro para que Ele me permita vê-los com clareza. Curiosamente, na semana anterior ao que aconteceu com Davi, retomei meus estudos de teologia. Estava me fortalecendo mais e isso foi providencial para o meu equilíbrio.
Como está sendo ficar longe do bebê durante seu trabalho?
É sempre doloroso, difícil, mas necessário. Eu preciso trabalhar. Vocês não devem fazer ideia de como eu me dedico e do quanto me esforço para conciliar a rotina da minha vida e minhas responsabilidades como mãe, mas meu foco maior será sempre dar o melhor ao meu filho. Faço tudo com prazer. E se tem uma coisa em mim que eu não conhecia e que me transformou completamente foi o meu instinto materno.
Quando estou trabalhando, ele fica com minha mãe e com a enfermeira. Continuo congelando o leitinho dele. Mesmo quando estou cansada, faço ordenha e armazeno. Mas o que eu mais gosto mesmo é de amamentar. Não existe nada mais prazeroso do que colocar Davi no peito. Às vezes chego exausta de um show, de madrugada, tomo banho e corro para dar-lhe de mamar. É fantástico!
Qual é a participação do seu marido [o empresário Marcio Pedreira] nesse momento?
Graças a Deus, tenho um marido presente, que não tem vergonha de trocar fraldas, acalentar o bebê e me ajudar com outros diversos afazeres domésticos. Ter um parceiro nessas horas é fundamental.
Tem sido tudo muito corrido, mas tenho a vantagem de meu marido estar sempre ao meu lado. Ele me acompanha nas viagens, ajuda na administração dos negócios, no cuidado com Davi, é marido, amigo, pai e companheiro e tem exercitado muito mais a paciência e a compreensão nesse período do que eu. Somos uma família feliz e nos amamos de verdade, e este é o primeiro passo.
Há quanto tempo planejava ter um filho?
Ser mãe sempre foi meu maior sonho. Acho que, de tanto desejar, aconteceu! A última coisa que eu fiz antes de descobrir que estava grávida foi recortar uma página de revista que tinha uma foto de criança e colocar na minha bíblia. O bebê era tão lindo que eu falei que queria ter um filho daquele jeito. É uma coisa que, de tanto desejar, aconteceu. Porque eu estava me precavendo, tinha essa preocupação de programar o filho.
Como foi o dia em que soube que estava grávida?
Estava associando os enjôos e o mal-estar que eu estava sentindo à esofagite [inflamação do esôfago] que tenho. Mas meu médico desconfiou que pudesse ser outra coisa e pediu uma bateria de exames, até o BHCG, que indica gravidez.
No dia 4 de julho, era uma sexta-feira, eu tinha um show no Credicard Hall, em São Paulo, e poucas horas antes fiz todos os exames. Na segunda, dia 7, já tinha até esquecido, porque estava melhor. Fui ver o resultado na internet e estava lá! Chorei muito na hora.
Você pensava que seria menina ou menino?
Queria uma menina, mas sentia que teria um menino. Cheguei até a sonhar com ele. Vi os olhinhos miúdos, os cabelos loiros e as bochechas grandes. Lindo e risonho! Contei a Marcio, logo que acordei: "Vamos ter um menino e ele vai se chamar Davi". Foi um prenúncio.
Como foi a escolha do nome? Tem algum significado especial?
Queria um nome curtinho e com um significado especial. Davi significa "o amado" em hebraico. Ele foi um personagem bíblico muito importante, um guerreiro que representou um povo com hombridade e foi respeitado e amado por ele.
Você deseja ter mais filhos?
Sim. Mais um ou dois, mas são planos para daqui a uns dois, três anos.
Em uma palavra, como define a experiência de ser mãe?
Bênção.
Fonte : http://delas.ig.com.br/mae/noticias/2009/05/29/claudia+leitte+a+maternidade+e+uma+bencao+6417975.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário