Pergunta – Como foi passar o primeiro Dia das Mães em um hospital? Como é essa volta ao trabalho?
Claudia Leitte – A gente nunca espera que coisas ruins aconteçam conosco. Independentemente do quanto você proteja seu filho, ele está suscetível a essas coisas. É preciso ficar ligado. Isso me fortaleceu. Estou feliz em voltar.
Pergunta – A internação a deixou mais próxima de sua família?
Claudia – Sempre me senti unida à minha família. Acho que a proximidade com Deus na semana anterior à internação me ajudou também. Havia voltado a estudar teologia. Apesar de não ter religião, acredito em Jesus, em Deus. Quanto mais estamos com Deus, mais provações vêm para a vida da gente. Era eu e minha Bíblia no CTI (Centro Terapia Intensiva, onde Davi ficou internado).
Pergunta – Houve quem a julgasse por você ter voltado a trabalhar logo após ter tido bebê. Você se incomoda?
Claudia – Com aquela jornalista, eu me irritei muito (referindo-se a Silvana Mascagna, do jornal O Tempo, que escreveu o artigo Ser mãe é se divertir no trio elétrico, criticando Claudia). Ela não sabe meu dia a dia, sequer me pediu entrevista. Foi preconceituosa. Carnaval é meu trabalho, faço com dignidade. Não admito que me questionem como mãe. É claro que queria ter mais tempo para ficar com meu filho, como tantas mães queriam. Mas tenho meu trabalho (procurada, Silvana disse que seu artigo era opinativo e que, por isso, não ouviu a cantora: “Realmente não a conheço. Escrevi sobre uma imagem pública. Mantenho o que escrevi’’, falou).
Pergunta – Você não vai diminuir o ritmo de trabalho?
Claudia – As pessoas que falam mal de mim vão continuar falando porque não vou diminuir em nada. Há quem pense que Davi fica no trio. Isso jamais aconteceu. Davi é bem cuidado. A mãe dele é trabalhadora. Quando começar a escolinha, dou uma maneirada. Meus músicos precisam de emprego, sou geradora de renda. Tenho 30 funcionários no meu escritório, mais 30 nos shows, fora os empregos indiretos. Se eu tiver folga, todo mundo quebra.
Pergunta – Você prepara um novo show?
Claudia – Estreio um show em 2 de julho, no farol da Barra, em Salvador. Vai se chamar Sette, em referência ao número, que tem grande referência na minha vida: quando comecei no Babado Novo, havia sete músicos na banda. Casei-me com o Márcio em 7 de março de 2007. Meu show em Copacabana foi no dia 17... um monte de maluquices. Quero gravar um clipe neste show para o meu DVD, que pretendo lançar no final do ano, com músicas inéditas.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2519705.xml&template=3898.dwt&edition=12379§ion=1030
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